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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(6): 273-281, June 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-898871

RESUMO

Abstract Purpose To evaluate the magnitude of the association of the polymorphisms of the genes PGR, CYP17A1 and CYP19A1 in the development of endometriosis. Methods This is a retrospective case-control study involving 161 women with endometriosis (cases) and 179 controls. The polymorphisms were genotyped by real-time polymerase chain reaction using the TaqMan system. The association of the polymorphisms with endometriosis was evaluated using the multivariate logistic regression. Results The endometriosis patients were significantly younger than the controls (36.0±7.3 versus 38.0±8.5 respectively, p = 0.023), and they had a lower body mass index (26.3±4.8 versus 27.9±5.7 respectively, p = 0.006), higher average duration of the menstrual flow (7.4±4.9 versus 6.1±4.4 days respectively, p = 0.03), and lower average time intervals between menstrual periods (25.2±9.6 versus 27.5±11.1 days respectively, p = 0.05). A higher prevalence of symptoms of dysmenorrhea, dyspareunia, chronic pelvic pain, infertility and intestinal or urinary changes was observed in the case group when compared with the control group. The interval between the onset of symptoms and the definitive diagnosis of endometriosis was 5.2±6.9 years. When comparing both groups, significant differences were not observed in the allelic and genotypic frequencies of the polymorphisms PGR + 331C > T, CYP17A1 -34A > G and CYP19A1 1531G > A, even when considering the symptoms, classification and stage of the endometriosis. The combined genotype PGR + 331TT/CYP17A1 -34AA/CYP19A11531AA is positively associated with endometriosis (odds ratio [OR] = 1.72; 95% confidence interval [95%CI] = 1.09-2.72). Conclusions The combined analysis of the polymorphisms PGR-CYP17A1-CYP19A1 suggests a gene-gene interaction in the susceptibility to endometriosis. These results may contribute to the identification of biomarkers for the diagnosis and/or prognosis of the disease and of possible molecular targets for individualized treatments.


Resumo Objetivo Avaliar a magnitude de associação de polimorfismos nos genes PGR, CYP17A1 e CYP19A1 no desenvolvimento da endometriose. Métodos Este é um estudo retrospectivo do tipo caso-controle, envolvendo 161 mulheres com endometriose (casos) e 179 controles. Os polimorfismos foram genotipados pela reação em cadeia da polimerase em tempo real utilizando o sistema TaqMan. A associação dos polimorfismos estudados com a endometriose foi avaliada pela regressão logística multivariada. Resultados As pacientes com endometriose eram significativamente mais jovens do que os controles (36,0±7,3 versus 38,0±8,5, respectivamente, p = 0,023), apresentaram um índice de massa corporal menor (26,3±4,8 versus 27,9±5,7, respectivamente, p = 0,006), maior tempo médio de duração do fluxo menstrual (7,4±4,9 versus 6,1±4,4 dias, respectivamente, p = 0,03) e menor tempo médio do intervalo entre as menstruações (25,2±9,6 versus 27,5±11,1 dias, respectivamente, p = 0,05). Uma maior prevalência dos sintomas de dismenorreia, dispareunia, dor pélvica crônica, infertilidade, alterações intestinais e urinárias foi observada no grupo casos comparado ao grupo controle. O tempo médio entre o início dos sintomas e o diagnóstico definitivo de endometriose foi de 5,2±6,9 anos. Comparando os dois grupos, não foram observadas diferenças significativas nas frequências alélicas e genotípicas dos polimorfismos PGR + 331C > T, CYP17A1 -34A > G e CYP19A1 1531G > A, e nem considerando os sintomas, a classificação e o estadiamento da endometriose. O genótipo combinado PGR + 331TT/CYP17A1 -34AA/CYP19A11531AA está associado positivamente com a endometriose (razão de possibilidades [RP] = 1,72; intervalo de confiança de 95% [IC95%] = 1,09-2,72). Conclusões A análise combinada dos polimorfismos PGR-CYP17A1-CYP19A1 sugere uma interação gene-gene na susceptibilidade à endometriose. Estes resultados podem contribuir para a identificação de biomarcadores para o diagnóstico e/ou prognóstico da doença, assim como de possíveis alvos moleculares para um tratamento individualizado.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Polimorfismo Genético , Aromatase/genética , Esteroide 17-alfa-Hidroxilase/genética , Receptores de Progesterona/genética , Endometriose/genética , Doenças dos Genitais Femininos/genética , Estudos de Casos e Controles , Estudos Retrospectivos , Medição de Risco , Endometriose/epidemiologia
2.
J. Health Sci. Inst ; 30(3)jul.-set. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-670559

RESUMO

Objetivo - Avaliar a prevalência de câncer de colo do útero e infecções genitais em mulheres atendidas no serviço de saúde pública de Goiânia-GO. O exame de Papanicolaou é o método utilizado para detecção das lesões intraepiteliais e neoplásicas da cérvice uterina, tendo importante papel na prevenção do câncer do colo do útero e no diagnóstico das infecções genitais. Métodos - Estudo retrospectivo dos laudos dos exames citopatológicos das mulheres atendidas nas Unidades de Atenção Básica em Saúde (UABS) de Goiânia-GO, entre 03/2006 a 05/2008. Os esfregaços citológicos foram analisados no Centro de Análises Clínicas Rômulo Rocha da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Goiás (CACRR/FF/UFG). Resultados - Um total de 15.615 mulheres foi incluído no estudo. A mediana de idade foi de 33 anos (14-93 anos), a maioria (57,6%) tinha entre 20 e 39 anos e 6,6% (n=1.034) eram < 20 anos de idade. Mais de 50% dos casos de infecção entre adultas e adolescentes eram causados por Gardnerella vaginalis e 13,6% por Trichomonas vaginalis. Entre mulheres mais jovens (20-39 anos),16,9% das infecções foi causada por Candida sp. Aproximadamente 7,6% dos esfregaços avaliados apresentaram alterações celulares, sendo 4,9% células escamosas atípicas de significado indeterminado/lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (ASC-US/LSIL) para as mulheres entre 20-29 anos e 2,6% células escamosas atípicas com possível lesão de alto grau/lesão intraepitelial escamosa de alto grau e células glandulares atípicas (ASC-H/+) para mulheres entre 20 e 49 anos. Conclusão - Lesões graves em mulheres jovens chamam atenção para a necessidade de políticas de saúde pública que reforcem a importância do Papanicolaou para a prevenção do colo de útero.


Objective - To correlate the prevalence of cervical cancer and genital infections with the age of women treated at public health service of Goiânia-GO. Papanicolaou test is the method used for detection of intraepithelial and neoplastic lesions in the uterine cervix, playing an important role in cervical cancer prevention and helping in female genital infections'diagnosis. Methods - Women's cytopathological tests were analyzed at Health Care Units from Goiânia-GO, between 03/2006 and 05/2008. Smears were analyzed at Clinical Analysis Laboratory Rômulo Rocha, at Pharmacy Faculty of the Federal University of Goiás. Results - The total of 15.615 women were included in this study. The median age was 33 years (14-93 years), 57.6% were between 20 and 39 years of age and 6.6% were adolescents <20 years of age. More than 50% of cases of infection among adults and adolescents were caused by Gardnerella vaginalis, followed by 13.6% by Trichomonas vaginalis and to 16.9% by Candida sp. Approximately, 7.6% of smears evaluated showed cellular alterations, and 4.9% atypical squamous cells of undetermined significance/squamous intraepithelial lesion of low grade (ASC-US/LSIL) for women aged 20-29 years and 2.6% atypical squamous cells can damage high-grade/squamous intraepithelial lesion high-grade and atypical glandular cells (ASC-H/+) for women aged 20-49 years. Conclusion - Serious injuries in young women draw attention to the need for public health policies that reinforce the importance of the Papanicolaou test for cervical cancer prevention.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto Jovem , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Doenças dos Genitais Femininos/classificação , Doenças dos Genitais Femininos/diagnóstico , Doenças dos Genitais Femininos/etiologia , Doenças dos Genitais Femininos/genética , Esfregaço Vaginal/efeitos adversos , Esfregaço Vaginal/estatística & dados numéricos , Esfregaço Vaginal/métodos , Neoplasias do Colo do Útero/complicações , Neoplasias do Colo do Útero/diagnóstico , Neoplasias do Colo do Útero/patologia , Doenças dos Genitais Femininos/enfermagem , Doenças dos Genitais Femininos/prevenção & controle , Esfregaço Vaginal/tendências , Neoplasias do Colo do Útero/prevenção & controle , Neoplasias do Colo do Útero/terapia
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 30(8): 413-419, ago. 2008. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-496155

RESUMO

OBJETIVO: avaliar o fuso meiótico e a distribuição cromossômica de oócitos maturados in vitro, obtidos de ciclos estimulados de mulheres inférteis com endometriose e fatores masculino e/ou tubário de infertilidade (Grupo Controle), comparando as taxas de maturação in vitro (MIV) entre os dois grupos avaliados. MÉTODOS: quatorze pacientes com endometriose e oito com fator tubário ou masculino, submetidas à estimulação ovariana para injeção intracitoplasmática de espermatozóide, foram selecionadas, prospectiva e consecutivamente, e constituíram os Grupos de Estudo e Controle, respectivamente. Oócitos imaturos (46 e 22, respectivamente, dos Grupos Endometriose e Controle) foram submetidos à MIV. Oócitos que apresentaram a extrusão do primeiro corpúsculo polar foram fixados e corados para avaliação dos microtúbulos e cromatina por técnica de imunofluorescência. A análise estatística foi realizada utilizando o teste exato de Fisher, com significância estatística quando p<0,05. RESULTADOS: não se observou diferença significativa nas taxas de MIV entre os dois grupos avaliados (45,6 e 54,5 por cento, respectivamente, nos Grupos Endometriose e Controle). A organização cromossômica e do fuso meiótico foi observada em 18 e 11 oócitos dos Grupos Endometriose e Controle, respectivamente. No Grupo Endometriose, oito oócitos (44,4 por cento) se apresentavam como metáfase II (MII) normais, três (16,7 por cento) MII anormais, cinco (27,8 por cento) estavam em estágio de telófase I e dois (11,1 por cento) sofreram ativação partenogenética. No Grupo Controle, cinco oócitos (45,4 por cento) se apresentavam como MII normais, três (27,3 por cento) MII anormais, um (9,1 por cento) estava em estágio de telófase I e dois (18,2 por cento) sofreram ativação partenogenética. Não se observou diferença significativa na porcentagem de anomalias meióticas entre os oócitos em MII dos dois grupos avaliados. CONCLUSÕES: os dados do presente estudo não demonstraram diferença...


PURPOSE: to evaluate the meiotic spindle and the chromosome distribution of in vitro mature oocytes from stimulated cycles of infertile women with endometriosis, and with male and/or tubal infertility factors (Control Group), comparing the rates of in vitro maturation (IVM) between the two groups evaluated. METHODS: fourteen patients with endometriosis and eight with male and/or tubal infertility factors, submitted to ovarian stimulation for intracytoplasmatic sperm injection have been prospectively and consecutively selected, and formed a Study and Control Group, respectively. Immature oocytes (46 and 22, respectively, from the Endometriosis and Control Groups) were submitted to IVM. Oocytes presenting extrusion of the first polar corpuscle were fixed and stained for microtubules and chromatin evaluation through immunofluorescence technique. Statistical analysis has been done by the Fisher's exact test, with statistical significance at p<0.05. RESULTS: there was no significant difference in the IVM rates between the two groups evaluated (45.6 and 54.5 percent for the Endometriosis and Control Groups, respectively). The chromosome and meiotic spindle organization was observed in 18 and 11 oocytes from the Endometriosis and Control Groups, respectively. In the Endometriosis Group, eight oocytes (44.4 percent) presented themselves as normal metaphase II (MII), three (16.7 percent) as abnormal MII, five (27.8 percent) were in telophase stage I and two (11.1 percent) underwent parthenogenetic activation. In the Control Group, five oocytes (45.4 percent) presented themselves as normal MII, three (27.3 percent) as abnormal MII, one (9.1 percent) was in telophase stage I and two (18.2 percent) underwent parthenogenetic activation. There was no significant difference in meiotic anomaly rate between the oocytes in MII from both groups. CONCLUSIONS: the present study data did not show significant differences in the IVM or in the meiotic anomalies...


Assuntos
Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Endometriose , Doenças dos Genitais Femininos , Infertilidade Feminina , Meiose , Oócitos , Indução da Ovulação , Endometriose/genética , Doenças dos Genitais Femininos/genética , Infertilidade Feminina/etiologia , Infertilidade Feminina/genética , Oócitos/fisiologia
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